domingo, 22 de agosto de 2010

" O verdadeiro nome do amor é cativeiro." William Shakespeare

" O verdadeiro nome do amor é cativeiro." E eu não ligo nem um pouco de estar presa a ele. Não ligo de suas privações, muito menos de seus chiliques de ciumes. Não me incomodo com o jeito que fala comigo quando está nervoso, não ligo se me apertas na hora da raiva. Amar não é aceitar tudo. E eu, assim como tu, não aceito a todas as coisas "normais". Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor. Creio eu, que com toda a minha pouca experiência, só exista uma lei no amor : tornar feliz a quem se ama. Se você sabe explicar o que sente, não ama, pois o amor foge de todas as explicações possíveis. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil, mas a vida me provou que não. Por tanto lutei por ti e pelo teu amor, por tanto chorei a noite e guardei segredos para não ter que lhe dar com mais uma de nossas discussões, e não me arrependo de nada disso, pois com isso nosso amor se concretizou e passou a ser duradouro, e hoje nem mesmo as forças mais tenebrosas da natureza pode nos separar. Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós. O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperanças nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. É agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre que é o amor.
"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo ?" Fernando Pessoa

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